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 | Karen Bleifer
| Foto: Karen Bleifer

Banho de água fria

ExxonMobil, Volkswagen e Shell são algumas das gigantes que divulgaram resultados desanimadores ontem. A Exxon (foto acima), maior companhia de petróleo dos Estados Unidos, registrou uma queda de 66% no lucro do segundo trimestre. A desaceleração da economia afetou a demanda por combustível e os preços da energia. O lucro da Volks caiu 83%; e o da Royal Dutch Shell foi 67% menor. Todas as quedas são relativas ao mesmo período de 2008.

São Paulo - Depois de dois dias de pessimismo, o mercado global voltou às compras e garantiu à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) que passasse ontem dos 55 mil pontos ao longo dos negócios e que a cotação do dólar comercial batesse o menor valor desde setembro do ano passado, quando a atual crise econômica se agravou. Os mercados asiáticos, europeus e norte-americano também subiram, mas o desempenho da bolsa paulista se destacou. Isso porque o mercado acionário local tem uma ligação maior com o preço das commodities, que dispararam.

O Ibovespa, principal indicador nacional, fechou com alta de 1,38%, para 54.478 pontos. O dólar comercial fechou com uma queda de 1,57%, vendido a R$ 1,874. O desempenho foi guiado pelo bom humor dos mercados internacionais.

Mesmo com o resultado decepcionante – recuo de 81,5% no lucro, para R$ 1,466 bilhão no segundo trimestre –, a Vale se apoiou nos altos preços do minério de ferro e na previsão de que o negócio de mineração melhore nos próximos meses. As ações preferenciais classe A da mineradora subiram 0,5%. O petróleo foi outra matéria-prima que subiu com força (5,3% em Nova Iorque), batendo recorde de preço nos mercados americano e britânico e levando as ações ordinárias da Petrobras a uma alta de 0,97%. Os papéis preferenciais ganharam 1,03%.

Entre as ações listadas no Ibovespa, as maiores elevações foram das ordinárias da JBS-Friboi (4,17%), as preferenciais da VCP (4,03%) e as preferenciais classe B da Aracruz (3,85%). Já as maiores baixas foram das ordinárias das Lojas Renner (-1,2%), as ordinárias da Sabesp (-1,02%) e as preferenciais da Sadia (-0,91%).

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