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As bolsas de valores asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira (20), com exceção de Tóquio, mas com cautela, depois do rebaixamento da Itália pela Standard & Poor's e enquanto a Grécia negociava empréstimos com os credores internacionais, em meio a preocupações de que a crise de dívida da Europa desencadeie uma crise bancária. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,61%, em parte compensando as perdas registradas nos mercados mundiais na segunda-feira (19), quando a bolsa japonesa estava fechada. O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão já tinha leve alta de 0,23%. O MSCI acumula declínio de 21,8% em relação à máxima do ano, atingida em abril.

O índice de Seul subiu 0,94%. O mercado se valorizou 0,51% em Hong Kong e 0,16% em Taiwan, enquanto o índice referencial de Xangai avançou 0,41%. Cingapura teve alta de 0,86% e Sydney fechou em queda de 1,01%.

"Embora o rebaixamento e a perspectiva negativa para a economia italiana não sejam uma surpresa, o fato de que a crise saiu de um país periférico para um país central é suficiente para espalhar certa aversão a risco hoje", disse Jonathan Sudaria, operador da Capital Spreads em Londres. A S&P reduziu a nota de crédito da Itália em um ponto, para "A/A-1", e manteve a perspectiva negativa, alertando para a piora das projeções de crescimento e as incertezas políticas do país. Os credores internacionais disseram à Grécia na segunda que o país precisa reduzir seu setor público para garantir o recebimento de novos empréstimos emergenciais. As teleconferências serão retomadas nesta terça entre o ministro das Finanças, Evangelos Venizelos, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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