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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou o pregão desta quarta-feira em alta, com volume financeiro recorde, influenciado pelo vencimento de índice futuro. O Ibovespa subiu 0,62%, aos 43.285 pontos e movimentando R$ 7,310 bilhões.

CÂMBIO

O dólar terminou em baixa, refletindo a manutenção do juro nos Estados Unidos e dados positivos sobre as vendas no varejo americano. Mas a expectativa para um leilão de swap cambial reverso nesta quinta-feira conteve um declínio mais acentuado da moeda. A divisa fechou cotada a R$ 2,1470, em baixa de 0,23%.

— Saíram alguns números da economia americana que foram bons, ajudaram o dólar a cair, mas o que fez a diferença foi esse leilão de swap amanhã (quinta-feira) — afirmou José Roberto Carreira, gerente de câmbio da corretora Novação.

AÇÕES

Acompanhando as oscilações do mercado americano, o principal índice da bolsa paulista apresentou tendência indefinida ao longo do dia, entre pequenas altas e pequenas quedas na briga entre "comprados" e "vendidos", já que o dia também foi de vencimento de opções.

Segundo o superintendente de vendas do BES Securities, Paulo Renoldi, as ações da Petrobras (PETR4), que acabram recuando 0,17% foram influenciadas pela queda nas cotações do petróleo no mercado internacional, que chegaram a cair em torno de 1%. Após a divulgação da queda nos estoques americanos, no entanto, os preços voltaram a subir.

Já os papéis da Vale (VALE5) recuaram diante de uma previsão de desaquecimento do setor de aço feito pela siderúrgica Nucor nesta terça-feira, mas acabaram terminando com uma alta de 0,51%.

— Em função disso, começa uma discussão sobre o reajuste do preço do minério de ferro, que não deverá ficar no patamar que se pensava anteriormente — diz o analista.SANEAMENTO

A aprovação, depois de 20 anos sem marco regulatório, da Lei de Saneamento Básico também animou o mercado, estimulando as ações do setor e, em especial, da Sabesp e da Copasa.

As altas foram muito expressivas, revelando a boa disposição dos investidores em relação ao segmento. Os papéis ordinários Sabesp pularam 16,85%, cotados a R$ 308,49 para venda. Já os da Copasa avançaram 16,33%, fechando a R$ 24,50.

FUTUROS

Os juros também retomaram a trajetória de queda na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Os negócios foram concentrados em vencimentos de contratos de depósito interfinanceiro (DI) usados como "hedge" contra oscilação de taxas de retorno de títulos federais prefixados --LTN e NTN-F.

Os contratos de DI mais procurados nesta sessão foram os de vencimento em janeiro de 2007, janeiro de 2008 e janeiro de 2010. O DI janeiro de 2007 foi mais movimentado porque o mercado revendeu ao Tesouro 3 milhões de LTN com vencimento semelhante.

O DI janeiro de 2007 fechou em leve baixa, a 13,14% ao ano. O DI fevereiro de 2007 - indicativo da próxima Selic - permaneceu em 13,09%. O DI janeiro de 2008 caiu de 12,53% para 12,51%. O DI janeiro de 2009 encerrou o pregão a 12,53% ao ano ante 12,58% na véspera.

WALL STREET

As bolsas americanas operavam em alta, após a divulgação das vendas do varejo em novembro, que ficaram acima das expectativas.No entanto, após a divulgação dos estoques, que impulsionou o preço do petróleo, os índices passaram a oscilar.

Segundo o Departamento de Comércio, o indicador subiu 1% no mês, contra um dado revisado de 0,1% em outubro. A leitura anterior havia apontado para queda de 0,4%. A alta de novembro foi a maior desde julho, quando as vendas cresceram 1,4%.

O dado é considerado um indicador importante da economia do país porque os gastos do consumidor são responsáveis por dois terços da economia americana.

A notícia de que a United Airlines poderá se fundir com a Continental também animava os negócios.

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