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Em um dia marcado pela tranquilidade e fracas oscilações, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou os negócios em alta, impulsionada pela reação positiva dos mercados de Nova York à divulgação de vários índicadores, entre eles, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e pela valorização das ações da Companhia Vale do Rio Doce.

O Ibovespa avançou 1,02%, aos 37.678 pontos e movimento financeiro expressivo de R$ 4,223 bilhões, com ajuda do vencimento do índice futuro da bolsa. O risco-país ficou nos 210 pontos-base. O dólar recuou pelo terceiro dia seguido, depois que os dados de inflação nos Estados Unidos alimentaram apostas de que o Federal Reserve manterá o juro na próxima reunião, do dia 20 de setembro.

A moeda americana fechou cotada a R$ 2,1380, com desvalorização de 0,14%. O Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista, como parte de seu programa de recomposição de reservas, mas a moeda americana manteve a baixa exibida antes do anúncio, até o fechamento dos negócios.

No caso da Vale, a alta de 1,56% das ações da companhia, que ficaram cotadas a R$41,50, se deveu à decisão da Teck Cominco, concorrente canadense da empresa brasileira, de desisitir de melhorar sua oferta pela mineradora de níquel Inco, também do Canadá.

BOVESPA - Além do CPI, a bolsa paulista também foi afetada positivamente pela reação positiva dos mercados de Nova York à divulgação de outros índicadores, entre eles, a produção industrial , o nível de estoque americano de petróleo bruto e derivados e dados sobre a construção civil, sobre novas residências e sobre o nível de utilização da capacidade instalada - todos referentes a julho e dentro ou abaixo das expectativas.

— O crescimento da produção industrial nos Estados Unidos em julho de 0,4%, que ficou pouco menor que os 0,6% esperados, com recuo também da capacidade utilizada, vem ao encontro dos demais indicadores, consolidando um desaquecimento gradual da economia com menor pressão inflacionária — explica o economista da corretora Liquidez, Marcelo Voss.

No mercado doméstico, a queda de 0,38% em junho nas vendas do varejo , abaixo do esperado, levou o contrato de DI para janeiro de 2008 - o mais negociado - a projetar taxa de 14,33% ao ano contra 14,38% do fechamento de ontem.

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