A combinação de ambiente externo hostil com o impacto negativo da ata do Copom sobre as ações de bancos impuseram à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seu pior dia em um mês nesta quinta-feira (10).
O Ibovespa recuou 1,81%, aos 66.042 pontos --menor nível de fechamento desde 11 de fevereiro e maior recuo desde 9 de fevereiro. O volume financeiro do pregão totalizou R$ 7,57 bilhões.
No acumulado do mês, o principal índice da bolsa paulista tem queda de 1,99%; no ano, o desempenho é ainda pior, com queda de 4,71%.
Entre os ativos de maior peso sobre o Ibovespa, Vale PNA fechou em queda de 3,30%, para R$ 46,06; Petrobras PN caiu 1,51%, aos R$ 28,12; e Itaú Unibanco PN recuou 3,76%, para R$ 34,85 e BM&FBovespa sofreu desvalorização de 2,51%, para R$ 11,27.
Cenário
O teor do documento do colegiado do Banco Central sinalizou ao mercado que novas medidas macroprudenciais poderão ser adotadas, caso a inflação siga pressionada, em vez de um aperto mais agressivo da política de juros. Como na última vez essas medidas alternativas foram mais de restrição ao crédito, as ações de bancos foram as mais afetadas.
No plano internacional, um déficit comercial elevado na China, o aumento dos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e o corte na classificação soberana da Espanha pela Moody's empurraram as bolsas ladeira abaixo.
-
Caminho do impeachment? 5 semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
A crucial ajuda americana para a Ucrânia
-
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Haddad apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Deixe sua opinião