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A forte alta das ações da Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce puxam a recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo nesta segunda-feira. O Ibovespa, que na semana passada recuou quase 8%, sobe 1,49%, aos 53.712 pontos, com volume financeiro de R$ 1,696 bilhão. As ações da Vale sobem 2,95%, a R$ 78. As da Petrobras têm ganhos de 1,44%, a R$ 51,80. As duas empresas têm forte peso na composição da carteira teórica do índice da bolsa.

O dólar, por sua vez, recua 0,37%, negociado a R$ 1,880. O risco-país, apesar da alta da bolsa, continua apontando para a aversão a países emergentes: sobe 3,79%, aos 219 pontos básicos.

Segundo o diretor da Ágora Corretora, Alvaro Bandeira, no entanto, a expectativa ainda é de volatilidade, com os investidores preocupados com o mercado de crédito subprime (de alto risco) nos Estados Unidos.

Segundo ele, o saldo de captação de fundos de hight yield (alto risco e grande rentabilidade) ficou negativo pela sétima semana consecutiva, com perdas de US$ 672 milhões na semana passada.

Em Nova York, o Dow Jones sobe 0,20%, aos 13.268 pontos; o Nasdaq tem queda de 0,08%, aos 2.560 pontos; o S&P, por sua vez, opera em alta de 0,04%, aos 1.459,47 pontos.

Segundo a CNN Money, o diretor e consultor financeiro da Putnam Investmentos David Kelly atribui a queda à insegurança dos investidores em relação ao impacto dos empréstimos subprime (imobiliários de alto risco) no mercado.

No Brasil, em função das turbulências dos últimos dias, a Cyrela Realty suspendeu uma emissão de títulos aprovada em reunião do conselho de administração.

Mercado eleva previsão de inflação

De acordo com pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central com especialistas do mercado, as previsões de crescimento da inflação medida pelo IPCA neste ano subiram de 3,70% na semana passada para 3,72% na mais recente pesquisa. A expectativa em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) se manteve estável em 4,5% em 2007 e 4,2% em 2008.

No mercado de juros futuros, os contratos com vencimento em janeiro de 2009, os mais líquidos, projetavam taxa de 10,970% ao ano, com alta de 0,01 ponto percentual.

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