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A alta das bolsas americanas contagiou a Bolsa de Valores de São Paulo nesta segunda-feira. O Ibovespa, que tinha operado em queda durante toda a manhã, reverteu a tendência para fechar em alta de 1,51%, a 39.227 pontos e volume financeiro de R$ 2,387 bilhões.

Segundo o vendedor do Bes Securities, Paulo Renold, a queda durante a manhã foi sustentada pelos papéis da Petrobras, influencidas para desvalorização dos contratos de petróleo nos Estados Unidos e em Londres. O WTI era negociado a US$ 58,80, com queda de 0,89%. Já o Brent caía 0,38%, para US$ 57,270.

A avaliação de investidores é de que o corte anunciado na cota de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na semana passada, de 1,2 milhão de barris por dia, não será suficiente para conter a redução dos preços, já que a maior parte dos países já estavam ofertando quantidades bem abaixo do limite oficial, que era de 28 milhões de barris por dia.

Com isso, os papéis Preferenciais da Petrobras fecharam em queda de 0,43%, a R$ 40,92; os Ordinários recuaram 0,43%, a R$ 45,49.

Outro destaque do dia foi a Oferta Pública de Ações, no total de R$ 1 bilhão, feita pela Brascan Residential Properties S.A. Os papéis da companhia subiram 6,43%, para R$ 17,3.

A desvalorização dos preços do petróleo, no entanto, ajudou na alta dos mercados americanos, que também subiram por conta de resultados corporativos.

O Wal-Mart, maior rede varejista do mundo, informou que irá reduzir a expansão de suas lojas no ano que vem para aumentar o retorno sobre seus investimentos, o que fez suas ações dispararem.

A Bolsa de Valores de Nova York voltou a bater recorde de 12.125,2 pontos, fechando em alta de 0,95%, a 12.116,9 pontos. O Nasdaq subiu 0,57%, para 2.355,56 pontos, enquanto o S&P encerrou o dia com ganho de 0,62%, a 1.377,02 pontos.

O dólar, que oscilou perto de zero durante todo o dia, fechou estável em relação à última sexta-feira, negociado a R$ 2,1390. O Banco Central voltou a comprar a moeda no mercado à vista. Já o risco-país recuava 0,47%, a 210 pontos centesimais.

No mercado futuro de juros, contratos referenciados em depósitos interfinanceiros com vencimento em janeiro de 2008 projetaram taxa de 13,240% ao ano, com queda de 0,01 ponto percentual.

De acordo com um relatório de mercado feito pela corretora Liquidez, o mercado ficará atento à reunião do Comitê de Mercado Aberto dos Estados Unidos nesta semana, quando será definida a taxa de juros da economia. Na sexta-feira, o Banco Central do Brasil divulga a ata de sua última reunião, quando foi definido o corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros, que caiu para 13,75% ao mês.

Leia mais: O Globo Online

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