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O dia foi bem calmo e de giro baixo na Bolsa de Valores de São Paulo, pela falta de referência de Wall Street, que fechou devido ao feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos.

Mesmo assim, o mercado brasileiro manteve o tom positivo da semana passada e fechou em alta pelo quarto dia seguido. Foi a décima primeira alta dos últimos 12 pregões.

O principal indicador da bolsa paulista encerrou a segunda-feira com valorização de 0,36 por cento, a 54.832 pontos. O volume financeiro ficou em 2 bilhões de reais, menos de metade de um dia comum.

"Sem os EUA, aqui pára bastante", comentou o gestor de uma corretora nacional que prefere não ser identificado.

Parte do bom humor de investidores se deve à aposta de que o banco central norte-americano cortará o juro este mês, reforçada na sexta-feira depois de discurso do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke. A reunião do Fed ocorre em 18 de setembro.

"As expectativas em torno de um corte do juro (nos EUA) serão o principal 'driver' do mercado nas próximas semanas", disse o economista-chefe do Unibanco, Marcelo Salomon.

Foi o primeiro pregão com a nova carteira teórica do Ibovespa, que vigora até o fim do ano. Lojas Americanas, incluída nessa nova carteira, subiu 4,12 por cento, para 16,66 reais, e foi a maior alta do Ibovespa.

Outro novo papel no índice, Duratex também se sobressaiu, subindo 3,5 por cento, para 50,30 reais, quarta maior valorização.

Na Europa, os principais índices fecharam em leve alta, impulsionados por comentários de executivos do Barclays e do Deutsche Bank que atenuaram preocupações sobre a exposição dos bancos ao mercado de crédito imobiliário de risco dos EUA.

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