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Reforma do Shopping Curitiba envolveu também uma renovação das lojas | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Reforma do Shopping Curitiba envolveu também uma renovação das lojas| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Barigüi e Mueller investem

O ParkShopping Barigüi começa em junho as obras para expansão da sua área construída. O novo espaço terá entre 80 e 85 lojas, em uma área bruta locável (ABL) de 8 mil metros quadrados. A ampliação custará R$ 49 milhões e será concluída no primeiro semestre do ano que vem.

O novo espaço já estava nos planos da Multiplan, administradora do empreendimento, desde a inauguração do shopping, em novembro de 2003. Previstas para serem iniciadas em abril, as obras foram atrasadas, segundo a superintendente Jacqueline Vieira de Lemos, para esperar a conclusão do acesso à nova área de estacionamento, na BR 277. "Como as obras serão feitas onde hoje há estacionamento, haveria desconforto se as iniciássemos antes de o novo estacionamento funcionar, explica.

Embora as novas paredes ainda nem tenham começado a ser erguidas, Jacqueline diz que 50% do espaço foi comercializado e o restante está em negociação. Um dos contratos assinados é com uma loja âncora, cujo nome é mantido em segredo. Apesar do período de negociação coincidir com a crise, Jacqueline diz que os acertos estão dentro do planejado.

Mueller

O Shopping Mueller também passa por reformas. Serão trocadas as escadas rolantes que dão acesso ao Top Mueller e, na sequência, as escadas centrais. Segundo a diretora comercial, Simone Soifer, serão investidos R$ 3,5 milhões no ano, incluindo melhorias nos banheiros e no paisagismo. O mix de lojas também terá novidades, com marcas inéditas na cidade. Desde o fim do ano passado, o Mueller já trouxe a marca canadense de maquiagens Mac e a carioca Farm, de roupas femininas, e em breve será inaugurada a A2You – Apple Premium Reseller. (CS)

Há dois anos, a BR Malls, maior empresa do setor no país, com 34 unidades, comprou o Shopping Estação. Após investir na renovação da estrutura, o grupo diz que está colhendo os primeiros resultados da aposta de entrar no mercado curitibano. "Hoje somos um shopping de mais de um milhão de visitantes por mês", resume Geraldo Bernardes, superintendente do Estação. O shopping foi comprado em fevereiro de 2007 do grupo K&G (dono de O Boticário).

Os investimentos feitos no Estação, segundo Bernardes, somados às novidades do mix de lojas, à consolidação do centro de convenções (que completou cinco anos) e às mudanças no entorno do empreendimento, foram responsáveis por um aumento "ex-cepcional" no fluxo de pessoas nos últimos 24 meses. Na época da compra, a média era de 840 mil pessoas por mês. "Não é normal um crescimento nessa magnitude, ainda mais considerando que entraram dois novos concorrentes no mercado."

Com a BR Malls, o Estação ganhou uma série de novas lojas – muitas delas se instalando pela primeira vez em Curitiba. É o caso, por exemplo, da rede de alimentação Viena e da Polishop. As mudanças, aposta Bernardes, consolidaram o empreendimento como um centro de compras – depois de muito tempo com a imagem ligada ao entretenimento. "Teremos sempre esta forte vocação de entretenimento e turismo, porque temos um centro de convenções e a maior praça de alimentação do país. Mas, sem dúvida, as novas operações contribuíram para que o consumidor tenha mesmo uma imagem de centro de compras."

Assim, a nova administração parece colocar de fato um fim em uma série de idas e vindas do empreendimento, que foi inaugurado com o nome de Estação Plaza Show, em 1997. Na época, o espaço recebeu investimentos de cerca de R$ 70 milhões e foi concebido como um shopping de lazer – o primeiro de Curitiba a oferecer salas multiplex de cinema, além de opções de jogos eletrônicos, pista de dança e boliche.

O shopping foi adquirido em 2000 pelo grupo K&G e pelo Polloshop. Foi rebatizado de Polloshop Estação, recebeu novas lojas, um segundo piso e se tornou um shopping de descontos. Com resultados ruins, o Polloshop se desfez da sua parte. Em 2002, o Shopping Estação passou por novas reformas e ganhou âncoras como Americanas, Colombo e Marisa. O Estação Embratel Convention Center foi inaugurado dois anos depois, em 2007, com investimentos de cerca de R$ 75 milhões do grupo K&G.

Curitiba

Pouco depois de comprar o Estação, em junho de 2007, a BR Malls assumiu também o Shopping Curitiba. Lá, as mudanças também são visíveis. Ao longo dos últimos dois anos o empreendimento passou por uma reforma completa – literalmente, do piso ao teto. As obras devem terminar no fim de junho, quando termina a pintura da fachada e as mudanças no paisagismo. Também deve terminar no mês que vem a reforma do cinema, que desde dezembro está sendo modernizado pela nova operadora, a paranaense Cine System.

Os números de tanta mudança são guardados em segredo. A administração não revela o valor investido no espaço nem o impacto no fluxo de pessoas e no faturamento. "O que eu posso dizer é que os dados são todos positivos, tanto do ponto de vista dos clientes como dos lojistas", diz a superintendente do Shopping Curitiba, Mariane Wiederkehr.

Além da própria estrutura, o mix de lojas passou por uma mudança significativa. Segundo a superintendente, das 135 lojas do shopping, 48 são novas e 28 foram reformadas ao longo dos últimos dois anos. "Buscamos trazer marcas consagradas para cá."

A mais nova aposta é a rede americana Outback Steakhouse, que deve inaugurar em junho o seu primeiro restaurante no Paraná (no piso L2, próximo à entrada da Brigadeiro Franco). No ano passado, a unidade chegou a ser anunciada no shopping Mueller, mas os planos mudaram – possivelmente graças, mais uma vez, à força da marca BR Malls. "A escolha do Curitiba consagra o sucesso da nossa reforma. O Outback é um sucesso mundial. Por isso a nossa expectativa é muito positiva", diz Mariane.

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