O Brasil vai levar à próxima reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), na próxima semana, em Washington, a sua crítica reiterada de que é preciso colocar em vigor a reforma na distribuição de cotas do fundo.
Em 2010, em função da crise global, ficou acordado que o FMI seria fortalecido com recursos adicionais, vindos de países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (o chamado Brics). Em troca, esses países teriam mais participação nas decisões da organização.
Em 2012, o fundo ganhou reforço de mais de US$ 400 bilhões. Só o Brics fez um aporte adicional de US$ 75 bilhões. O Brasil foi responsável por destinar US$ 10 bilhões para o FMI emprestar a países em dificuldade.
No entanto, as mudanças na distribuição das cotas precisam de 85% dos votos dos membros do FMI. Como os EUA têm mais de 15%, a reforma não anda sem o aval do Congresso americano, que teme perder participação proporcional no fundo com o fortalecimento dos emergentes. Para o governo brasileiro, o país "pagou" à vista e ainda não recebeu a "mercadoria". Hoje, o Brasil conta com cerca de 2% das cotas do fundo. Com o acordo, passaria a deter aproximadamente 3%.
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