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A agência internacional de análise de risco Fitch Ratings elevou o Brasil ao grupo de países com grau de investimento. O anúncio, feito em maio, confirmou a condição do aumento da nota de risco (rating) do Brasil, avaliada pela agência Standard & Poor's um mês antes.

De acordo com a nota divulgada pela Fitch, a alta do rating (capacidade de um país ou uma empresa de saldar seus compromissos financeiros) reflete uma melhora dramática das balanças pública e externa do Brasil, que têm reduzido a vulnerabilidade brasileira ante choques externos e cambiais e fortifica a estabilidade econômica reforçando suas previsões de crescimento de médio prazo".

A agência ainda referiu-se s ações do governo, que segundo o comunicado, têm estabelecido um compromisso com a inflação baixa e com o superávit primário, que vêm eliminando as antigas preocupações sobre a sustentabilidade fiscal no médio prazo".

A avaliação da Fitch foi a terceira para o Brasil em 2008. No início de maio, a agência Moody's classificou o país no segundo grupo e alegou a dívida pública brasileira como principal entrave a uma melhor avaliação.

Com a nota, o Brasil deu mais um passo para se consolidar no grupo dos países considerados bons pagadores e com condições de receber recursos de grandes fundos internacionais, que só investem em países que têm a classificação de grau de investimento atestado por pelo menos três agências de rating.

Na avaliação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a solidez fiscal foi a principal razão para a concessão do grau de investimento ao Brasil pela Fitch. Não foi por acaso que a Fitch nos concedeu o grau de investimento no dia seguinte apresentação do resultado fiscal de abril. Tivemos superávit nominal, o que significa que diminuímos a dívida pública e ainda sobrou dinheiro, disse Mantega na ocasião.

Já o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, considerou que o grau de investimento aumentaria a qualidade dos investimentos estrangeiros. Para ele, o reconhecimento traria para o país investidores de maior qualidade, donos dos investimentos que vão para o setor produtivo, com prazo de permanência maior no país.

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