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Ao todo, o mercado formal de trabalho da indústria criativa era composto por 810 mil profissionais no ano passado - todos voltados a trabalhos que envolviam criatividade mesmo que empregados em empresas tradicionais, como projetistas de carros e diretores de marketing. A cifra representava 1,7% dos trabalhadores brasileiros.

Com base na massa de salários recebida por esses trabalhadores (aplicando a ela uma metodologia de projeção estatística), a Federação das Indústria do Estado do Rio (Firjan) estimou o Produto Interno Bruto (PIB) da economia criativa brasileira em R$ 110 bilhões (2,7% do total).

Tal valor coloca o país como o quinto maior produtor de atividades criativas, à frente de países como Itália e Espanha. Os líderes são EUA, Reino Unido e França.

A indústria criativa integra 14 segmentos como artes, música, pesquisa e desenvolvimento, design, engenharia e arquitetura (projetos), computação, mídia e outros, com 243 mil empresas cujo foco principal é produzir a partir da criatividade.

Considerando toda a cadeia de fornecedores, o número chega a 2 milhões de empresas, segundo a Firjan.

Líderes em emprego

Dentre os segmentos, os que mais empregavam eram arquitetura e engenharia (230,3 mil), publicidade (116,4 mil), design (103,2 mil), software, computação e telecomunicações (97,2 mil). Os números incluem profissionais dedicados apenas a atividades criativas, como, no caso de engenheiros e arquitetos, a elaboração de projetos e design, por exemplo.

Para Gabriel Pinto, da Firjan, o boom da construção civil fez aumentar a procura por engenheiros e arquitetos, assim como o crescimento da economia sustentando pelo consumo fez crescer a demanda por profissionais das áreas de marketing e publicidade.

"Os profissionais da área de publicidade tiveram de pesquisar, lançar produtos e se comunicar como essa nova classe média emergente."

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