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O secretário de Comércio dos EUA, Gary Locke, afirmou nesta terça-feira (9), que o Brasil é um "dos mais importantes parceiros" do hemisfério sul. Segundo ele, o Brasil é um país com o qual os EUA têm uma "relação estreita e duradoura".

"Queremos continuar construindo sobre essa base e deixar claro que o Brasil é um dos nossos mais importantes parceiros no hemisfério. Tendo em vista o tamanho de nossas economias, nossa proximidade e crescente relacionamento, nosso comércio bilateral deveria ser muito maior", acrescentou Locke, em comunicado à imprensa.

Reunião com autoridades brasileiras

Nesta terça, Locke se reuniu com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, mas não fez uma proposta para impedir a retaliação brasileira.

Nesta segunda-feira (8), o governo brasileiro divulgou uma lista na qual constam produtos que terão seu imposto de importação elevado, daqui a um mês, como forma de retaliar subsídios concedidos pelos EUA ao algodão; A retaliação é fruto de decisão de agosto de 2009 da Organização Mundial de Comércio (OMC).

A retaliação em produtos, segundo o governo brasileiro, poderá chegar a US$ 591 milhões. Entretanto, o governo também informou que vai preparar outra lista, até 23 de março, que depois será posta em consulta pública, para uma possível retaliação em propriedade intelectual.

Forte relacionamento

O secretário de Comércio dos EUA disse ainda que seu país tem um "forte relacionamento comercial" com o Brasil, representando cerca de US$ 46,3 bilhões em produtos e comércio bilateral em 2009.

"As exportações de mercadorias para o Brasil foram de US$ 26,2 bilhões em 2009. O Brasil é o 10º maior mercado para as exportações dos EUA, mas os governos dos EUA e do Brasil podem fazer mais para criar um arcabouço para que os negócios sejam bem sucedidos", declarou Locke.

Acrescentou, porém, que a participação da "comunidade empresarial" tem de participar desse processo. "Nós precisamos que os líderes empresariais se envolvam no processo de formulação de políticas, na defesa das parcerias público-privadas no Brasil e na comunicação com o governo brasileiro sobre a reforma de políticas regulatórias que visem incentivar maior comércio e investimento", avaliou o secretário.

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