O presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião na quarta-feira (2/12) que definiu calendário de privatizações e concessões.
Converso sobre isso com o Paulo Guedes, contigo não, respondeu Bolsonaro sobre ser a favor de um novo auxílio emergencial.| Foto: Marcos Correa/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse lamentar que muitas pessoas estejam "passando necessidade" no País, porém, segundo justificou para o fim do auxílio emergencial, a capacidade de endividamento do País "está no limite". "A palavra é emergencial. O que que é emergencial? O que não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite", disse o presidente a apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (25).

A última parcela do auxílio, criado em abril por conta da crise econômica provocada pela pandemia da covid-19, foi paga no fim de dezembro de 2020. Bolsonaro disse também que trataria da possibilidade de prorrogação do auxílio emergencial com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e não com apoiadores. "Converso sobre isso com o Paulo Guedes, contigo não", respondeu à pergunta de ser a favor de "um novo auxílio emergencial".