O novo acordo automotivo reduz a exigência mínima de conteúdo regional de 60% para 50%.
O novo acordo automotivo reduz a exigência mínima de conteúdo regional de 60% para 50%.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Brasil e Argentina assinaram na quinta-feira, 3, em Montevidéu, o novo acordo para livre comércio de bens automotivos entre os dois países. O acordo, que já havia sido anunciado em setembro, passa a valer a partir de julho de 2029. Até lá, haverá aumentos graduais dos volumes comercializados sem tarifa.

Já em 2019, a cota de veículos e autopeças que o Brasil exporta para a Argentina vai do atual US$ 1,50 para cada US$ 1 importado, para US$ 1,70 por US$ 1 importado. Após o primeiro aumento, o ajuste no sistema de cotas de exportação de carros sem tarifa será realizado a partir de julho do ano que vem, a cada dois anos. A partir de 1º de julho de 2029, as cotas terminam, e a tarifa cai a zero para o comércio de veículos entre os dois países, sem nenhuma condicionalidade.

Em nota conjunta, os Ministérios da Economia e das Relações Exteriores informaram que o acordo traz segurança jurídica e previsibilidade de investimentos para importante parcela da indústria nacional. O tratado também auxiliará na adequação do setor automotivo à união aduaneira do Mercosul, onde os demais produtos circulam sem tarifas e são exportados para fora do bloco com tarifas externas comuns.