Governo lançou um pacote de medidas de desburocratização na área trabalhista chamado de Descomplica Trabalhista.
Atualmente, apenas a carteira de trabalho, título de eleitor e CPF são gratuitos.| Foto: Ana Volpe/Agência Senado

O Brasil criou 184.140 empregos com carteira assinada em março deste ano, resultado da diferença entre 1.608.007 admissões e 1.423.867 desligamentos. É o terceiro mês consecutivo de geração de vagas neste ano. Em março do ano passado, início das medidas de restrição para conter a pandemia de Covid-19, houve fechamento de 276.350 vagas com carteira assinada.

No acumulado do ano, o saldo está positivo em 837.074 empregos, decorrente de 4.940.568 admissões e de 4.103.494 desligamentos, na série com ajustes até março. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (28) pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

O resultado de março foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços, que gerou 95.553 postos formais de trabalho. Depois, aparecerem a indústria, com criação líquida de 42.150 vagas, construção civil (25.020), comércio (17.986) e agricultura (3.535). As cinco regiões brasileiras também apresentaram saldo positivo, com destaque para o Sudeste, com a criação de 103.935 postos.

"Ao contrário da primeira onda [de Covid-19], a nossa reação agora [no recrudescimento da pandemia] foi a criação de 184 mil empregos, em todas as regiões e todos os setores, com grande destaque para o setor que tinha sido mais golpeado pela pandemia. Praticamente a metade, 95 mil empregos foram criados pelo setor de serviços [em março]", comemorou o ministro da Economia, Paulo Guedes, ao comentar os dados.