Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.
Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília.| Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (17) a votação da Medida Provisória 1095/21, que altera incentivos tributários para a indústria química e petroquímica no âmbito do Regime Especial da Indústria Química (Reiq). A MP será enviada ao Senado. O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Alex Manente (Cidadania-SP). Com isso, em vez do fim imediato do incentivo, como constava da MP original, haverá uma nova transição até 2027, com extinção a partir de 2028.

Segundo a MP original, as alíquotas cheias de 1,65% para o PIS e de 7,6% para a Cofins começaram a valer desde 1º de abril deste ano. O acordo costurado pelo relator em plenário preservou esse aumento durante o ano de 2022. Entretanto, a transição proposta pelo relator ficou mais longa que a transição anterior revogada pela MP. Assim, em vez de o incentivo acabar em 31 de dezembro de 2024, acabará em 31 de dezembro de 2027.

Para 2023, continuarão as alíquotas previstas pela Lei 14.183/21, de 1,39% e 6,4% para o PIS e a Cofins, respectivamente. De 2024 a 2027, serão de 1,52% e 7%, respectivamente. Os deputados rejeitaram os destaques apresentados pelos partidos na tentativa de mudar trechos do texto. Com informações da Agência Câmara de Notícias.