Prazo para prorrogação do seguro-desemprego
| Foto: Marcelo Andrade/Arquivo/Gazeta do Povo

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) rejeitou nesta quarta-feira (4) a proposta para pagamento de parcelas extras do seguro-desemprego a trabalhadores demitidos durante a pandemia de Covid-19. A proposta era defendida pelos representantes dos trabalhadores, mas foi rejeitada pelo governo e pelos representantes dos empregadores.

Segundo o site G1, a proposta foi rejeitada por 12 votos a 6. O Codefat é formado por 18 integrantes, sendo seis do governo, seis dos empregadores e seis dos empregados. O conselho é ligado ao Ministério da Economia e tem por objetivo discutir propostas relacionadas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e à execução de políticas públicas relacionadas ao fundo, incluindo o seguro-desemprego.

Representantes dos trabalhadores propuseram duas parcelas extras do seguro para quem fosse demitido até 31 de dezembro deste ano, data fim para o estado de calamidade pública em virtude da pandemia de Covid-19. O governo foi contra a proposta, que custariam R$ 7,3 bilhões aos cofres públicos. Os empregadores apoiaram o governo.