O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 33,9 milhões de pessoas, crescendo 4,1% em comparação com o trimestre anterior e 8,1% maior em relação ao mesmo período de 2020.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 33,9 milhões de pessoas, crescendo 4,1% em comparação com o trimestre anterior e 8,1% maior em relação ao mesmo período de 2020.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 12,1% entre agosto a outubro de 2021. Com isso o número de desocupados no país durante o período chegou a 12,9 milhões, segundo dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No trimestre anterior, a taxa de desocupação foi de 13,7%. Entre agosto e outubro de 2020 esse valor chegou a 14,6%.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 33,9 milhões de pessoas, crescendo 4,1% em comparação com o trimestre anterior e 8,1% maior em relação ao mesmo período de 2020. Já a taxa de informalidade atingiu 40,7% da população ocupada, ou 38,2 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,2% e de 38,4% no mesmo trimestre de 2020. O rendimento real habitual do trabalhador no último trimestre foi de R$ 2.449, queda de 4,6% frente ao trimestre anterior e 11,1% menor com relação ao mesmo período de 2020.

Segundo o IBGE, em comparação com o trimestre anterior, a taxa de ocupação cresceu em seis dos dez grupamentos de atividades: Indústria Geral (4,6%, ou mais 535 mil pessoas empregadas), Construção (6,5%, ou mais 456 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (6,4%, ou mais 1,1 milhão de pessoas), Alojamento e alimentação (11,0%, ou mais 500 mil pessoas), Outros Serviços (7,1%, ou mais 304 mil pessoas) e Serviços domésticos (7,8%, ou mais 401 mil pessoas).