O desemprego voltou a cair e o número de pessoas com carteira assinada subiu novamente, chegando a 35,6 milhões na média de março a maio de 2022. Porém, o total de informais também cresceu e atingiu 39,1 milhões, maior número da série iniciada em 2012.
O desemprego voltou a cair e o número de pessoas com carteira assinada subiu novamente, chegando a 35,6 milhões na média de março a maio de 2022. Porém, o total de informais também cresceu e atingiu 39,1 milhões, maior número da série iniciada em 2012.| Foto: Gilson Abreu/AEN

O desemprego médio no trimestre de março a maio foi de 9,8%, informou nesta quinta-feira (30) o IBGE. Trata-se da menor taxa para esse período do ano desde 2015. A média móvel trimestral da desocupação começou o ano em 11,2% e vem caindo desde março. Segundo o IBGE, o total de pessoas ocupadas no país chegou a 97,5 milhões, maior número da série histórica, iniciada em 2012.

O número de pessoas com carteira assinada voltou a subir e chegou a 35,6 milhões – nesse caso, ainda abaixo dos níveis de 2014, quando o total de empregados formais chegou a passar de 37,5 milhões. O avanço do mercado formal também vem sendo constatado pela base de dados do Caged, que na terça (28) reportou a criação de 277 mil empregos com carteira em maio.

Ocupações informais também ajudaram a baixar o desemprego. Segundo o IBGE, a população ocupada informal chegou a 39,1 milhões no trimestre encerrado em maio, maior número da série iniciada em 2012. Apesar do avanço em termos absolutos, proporcionalmente a informalidade vem caindo desde o início do ano, e chegou a 40,1%. Segue mais alta, porém, que em igual período do ano passado (39,5%).

Conforme a pesquisa, a taxa composta de subutilização recuou a 21,8% (25,4 milhões de pessoas), a menor para o trimestre desde 2016. No mesmo período de 2021, essa taxa era de 29,2%.

O rendimento médio real dos ocupados, por sua vez, aumentou de R$ 2.596 no trimestre encerrado em abril para R$ 2.613 no trimestre encerrado em maio. Porém, ainda é 7,2% inferior ao registrado um ano antes, considerando valores corrigidos pela inflação.