Economia prevê arrecadar R$ 1,7 bilhão com venda de imóveis
A maior parte deles concentrada em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Ministério da Economia prevê arrecadar R$ 1,7 bilhão com a venda de 907 imóveis em 2020 na esteira de uma nova lei que flexibilizou as regras e permitiu ao governo acelerar os leilões. Desse valor, R$ 220 milhões já foram arrecadados com a venda de 177 imóveis, e outros R$ 100 milhões em 109 bens serão colocados à disposição por meio da primeira licitação virtual realizada pelo governo. Na concorrência virtual, serão 109 imóveis em sete estados. A maior parte deles concentrada em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. A nova lei de venda de imóveis instituiu um sistema eletrônico de concorrência, a possibilidade de proposta de aquisição de imóveis por particular, um desconto de 25% após um primeiro leilão deserto ou fracassado, venda em lotes e gestão dos imóveis não operacionais do INSS. Os leilões podem ajudar a equipe econômica a colocar mais dinheiro em caixa num momento de forte elevação de gastos devido à pandemia da Covid-19. A expectativa de receitas, porém, está longe da meta de R$ 3 bilhões apontada no início do ano.