Ministério da Economia
Fachada do Ministério da economia na Esplanada dos Ministérios| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O Ministério da Economia encerrou antecipadamente o vínculo com a agência de comunicação BR+ Comunicação. A empresa produziu um relatório, revelado pelo UOL, em que classificou jornalistas como "detratores" e "favoráveis" a partir da avaliação feita de postagens de influenciadores sobre o Ministério da Economia e o ministro Paulo Guedes.

Segundo informação da pasta, embora o fim do contrato estivesse previsto para 31 de dezembro deste ano, o ministério solicitou a antecipação do encerramento do Termo de Execução Descentralizada (TED) firmado com a agência. A Economia informou ter pago R$ 36.343,00 pelo produto "Mapa de influenciadores". O valor total do TED poderia chegar a R$ 2,7 milhões, mas foram pagos R$ 1,311 milhão para a agência para a contratação de serviços para a assessoria de comunicação da pasta, como jornalistas, designers e gerentes de eventos. O Ministério disse ainda não ter um contrato firmado com a agência, mas um termo, que vigorou desde junho.

Em nota, a BR+ Comunicação afirmou que o uso termo "detrator", costumeiramente utilizado para se referir a traidores da pátria, "foi um erro de processo, já corrigido pela empresa". "Nosso padrão de monitoramento, que é uma técnica comum e utilizada por todas as assessorias, utiliza as expressões Negativo, Positivo' e Neutro. Pedimos desculpas ao cliente e aos influenciadores pelo mal-entendido, que, reiteramos, já foi sanado", diz a nota.