Queda nos pedidos de falência
Comércio fechado durante a pandemia| Foto: Tribuna do PR/Arquivo

O economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato, disse que vários estímulos que ocorreram neste ano terão efeitos a partir do ano que vem, apesar do fim do auxílio emergencial. "Todas as regiões do Brasil já superaram a atividade de antes da pandemia", afirmou no Bradesco Day. Ele frisou ainda que os serviços devem seguir em recuperação já vista na indústria e o comércio terá um impulso com a chegada da vacina.

Honorato observou que os depósitos nos bancos cresceram R$ 1 trilhão, um indicativo de que o consumo vai chegar. Assim, a expectativa é de quando houver a retirada dos estímulos da economia, com o fim do auxílio, esse dinheiro será sacado e compensará o consumo perdido, ajudando a atenuar um impacto na atividade econômica.

O economista-chefe do Bradesco disse, contudo, que o risco da segunda onda de covid-19, que já acontece na Europa e nos Estados Unidos, é relevante. No Brasil essa segunda leva de infecção ainda não é clara, mas pode influenciar a atividade em 2021.