Logo da gigante de telecomunicações chinesa Huawei na feira de tecnologia de Hanover, na Alemanha | Foto: JOHN MACDOUGALL/AFP
Logo da gigante de telecomunicações chinesa Huawei na feira de tecnologia de Hanover, na Alemanha | Foto: JOHN MACDOUGALL/AFP| Foto:

A administração Trump vem sofrendo pressões da indústria de tecnologia dos EUA, interessada em fornecer componentes à gigante chinesa Huawei. O argumento é de que essas vendas não têm potencial para prejudicar a segurança nacional do país.

Recentemente, várias grandes empresas de semicondutores fizeram solicitações formais junto ao Departamento de Comércio com pedidos de licenças especiais que permitiriam a venda de alguns produtos para a Huawei. As companhias também pedem que a gestão Trump relaxe as regras anti-Huawei. Desde maio, a empresa figura em uma 'lista negra' em decorrência da avaliação de que há "motivos razoáveis ​​para acreditar" que a empresa estaria "envolvida em atividades contrárias à segurança nacional ou a interesses de política externa dos Estados Unidos". A restrição, entre outras implicações, impede empresas norte-americanas de participar de iniciativas internacionais para a definição de padrões e o estabelecimento de normas técnicas que envolvam a chinesa, maior fornecedora mundial de equipamentos de telecomunicações.

As companhias pedem que o governo federal americano permita a venda de chips e outras peças para smartphones e laptops fabricados pela Huawei, mesmo que a Casa Branca pretenda manter o bloqueio às exportações de suprimentos que a Huawei usa para fabricar equipamentos 5G sem fio, segundo fontes ouvidas pelo The Washington Post sob condição de anonimato.