Uma missão de técnicos americanos não ficou satisfeita com os resultados da visita e pediu informações adicionais
Uma missão de técnicos americanos não ficou satisfeita com os resultados da visita e pediu informações adicionais| Foto: Michel Willian/Gazeta do Povo

Autoridades sanitárias dos Estados Unidos ainda não se convenceram de que a carne bovina in natura do Brasil esteja dentro das normas exigidas pelos norte-americanos. O fechamento de mercado já dura dois anos e frustra o governo Jair Bolsonaro. Em março, ele chegou a pedir pessoalmente ao presidente Donald Trump o fim da restrição, durante um encontro em Washington.

O embargo foi decidido por razões estéticas, e não sanitárias, de acordo com fontes envolvidas no assunto. Quando a carne bovina brasileira foi vetada, os americanos apontaram abcessos no produto, causados pela vacinação de febre aftosa no rebanho. Na época, o governo brasileiro decidiu retirar substâncias que provocavam as reações na carne do animal. Ainda assim, os EUA vêm insistindo em postergações, o que pode indicar falta de vontade política na liberação.

Entre os dias 17 e 23 de novembro, o tema será levado pela ministra Tereza Cristina ao secretário da Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, durante missão já agendada.