Montagem do jato 737 MAX, da Boeing
Montagem do jato 737 MAX, da Boeing| Foto: AFP

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) explicou pela 1ª vez toda a gama de alterações de hardware, software, treinamento de tripulação e manutenção proposta para que a aeronave 737 MAX, da Boeing, possa voltar a operar. A fabricante de aviões teve que paralisar operações do jato em março de 2019, após dois acidentes fatais que causaram, juntos, 346 mortes. A divulgação do documento, repleto de explicações técnicas, sinaliza que a FAA, os reguladores estrangeiros e a Boeing chegaram a um consenso sobre as correções mais importantes. As propostas estarão sujeitas, agora, a um período de comentários públicos de 45 dias e a semanas de análises e respostas adicionais da FAA. Autoridades do setor projetam que o 737 MAX poderia voltar a operar no início de 2021. Antes, ainda serão feitas análises técnicas independentes, testes de simuladores com pilotos internacionais e mais comentários públicos sobre requisitos específicos de treinamento dos pilotos. "É um marco importante no processo de certificação", disse um porta-voz da Boeing. As informações são da Dow Jones Newswires.