Fachada do Ministério da Economia
| Foto: Washington Costa/Ministério da Economia

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (22) um desbloqueio de R$ 4,5 bilhões do Orçamento deste ano. Isso foi permitido pela alta na arrecadação de impostos nos últimos meses.

Em coletiva de imprensa nesta quinta, o Ministério da Economia informou que o desbloqueio pode possibilitar a ampliação das despesas discricionárias do Poder Executivo na ordem de R$ 2,8 bilhões. As despesas discricionárias são também conhecidas como "não obrigatórias".

Dados do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas relativo ao terceiro bimestre mostram que o Ministério da Educação (MEC) deve ser a pasta mais beneficiada, com o desbloqueio de R$ 1,5 bilhão de seu orçamento. Na sequência, o Ministério da Economia terá R$ 830 milhões desbloqueados, seguido pela Defesa, que terá R$ 671 liberados.

O relatório também revisa para R$ 1,8 trilhão a estimativa de receitas primárias do governo - valor ligeiramente acima do anunciado em maio, de R$ 1,7 trilhão. A estimativa para despesas primárias, por sua vez, é de R$ 1,632 trilhão, contra os R$ 1,620 anunciados no último levantamento.