Esplanada dos Ministérios: privilégios do funcionalismo público impõem sacrifícios aos outros trabalhadores.
Esplanada dos Ministérios, em Brasília| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo reduziu em R$ 8,1 bilhões a previsão para as chamadas despesas discricionárias no Orçamento de 2021, ou seja, para custeio da máquina pública e investimentos. A previsão é gastar R$ 83,932 bilhões com esses gastos não obrigatórios no ano que vem.

O novo valor consta em ofício enviado nesta terça-feira (15) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), solicitando mudanças no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). O projeto, uma espécie de prévia do Orçamento, será votado nesta quarta (16) pelo Congresso Nacional.

Em agosto, ao enviar a proposta orçamentária em si, o Ministério da Economia havia previsto que as despesas discricionárias ficariam em R$ 92,052 bilhões. Especialistas já consideram o valor baixo, mas o governo negou na época que o montante seria insuficiente para custeio da máquina pública.