O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (19) que a segunda onda de Covid-19 que está acontecendo em algumas regiões do mundo ainda não é um fenômeno geral. Ele afirmou que, caso se concretize a segunda onda no Brasil, o governo vai enfrentar o problema, assim como fez neste ano. "Se acontecer, é como uma guerra, que ao invés de durar um ano, dura dois, três anos. Vamos enfrentar assim como fizemos", afirmou durante o 41º Congresso Brasileiro de Previdência Privada promovido pela Abrapp.
Nesta semana, o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, causou polêmica ao afirmar que acha "baixíssima" a probabilidade de segunda onda de Covid-19 no Brasil, porque vários estados atingiram imunidade de rebanho. Ele também disse que o Ministério da Economia não tem um plano estruturado de contingência para uma eventual segunda onda.
Guedes disse que, se doença vier novamente, "estamos numa outra dimensão, sabemos como agir, mas não é nosso plano”. Ele reforçou que o plano A do governo é prosseguir com a realização de reformas, com respeito ao teto e sem programas populistas.