“Todo dia eu sou comunicado de aumento de investimento, US$ 1 bilhão, US$ 500 milhões, US$ 2 bilhões, todo dia. Então dizer que o Brasil não vai crescer é simplesmente um equívoco”, afirmou Guedes.
“Todo dia eu sou comunicado de aumento de investimento, US$ 1 bilhão, US$ 500 milhões, US$ 2 bilhões, todo dia. Então dizer que o Brasil não vai crescer é simplesmente um equívoco”, afirmou Guedes.| Foto: Isac Nobrega/Presidência da República

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que a avaliação de que o Brasil não vai crescer é “conversa de maluco” e que há bilhões de compromissos em investimentos contratados para os próximos anos. A declaração aconteceu nesta quinta-feira (2), durante participação no Airport National Meeting, em Brasília.

“Já que estamos falando de decolagem. Nós temos no pipeline US$ 600 bilhões de compromissos de investimentos para os próximos anos. O crescimento está contratado. Essa conversa de que o Brasil não vai crescer é conversa de maluco. Quem tem US$ 600 bilhões de contratos assinados em todos os setores, gás natural, extração de petróleo, saneamento, cabotagem, ferrovias, aeroportos. Isso ta tudo contratado”, disse.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje apontam que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 0,1% no terceiro trimestre, em comparação aos três meses anteriores. No segundo trimestre, a geração de riquezas, que atingiu R$ 2,2 trilhões, já havia encolhido 0,4%, conforme dado revisado.

“Todo dia eu sou comunicado de aumento de investimento, US$ 1 bilhão, US$ 500 milhões, US$ 2 bilhões, todo dia. Então dizer que o Brasil não vai crescer é simplesmente um equívoco. O Brasil vai crescer”, afirmou Guedes, que também comentou os dados do IBGE.

“Hoje saiu um dado, entramos em recessão técnica, o PIB caiu 0,1% no trimestre. A Bolsa subiu 3%, se alguém tivesse levando a sério que o PIB vai cair a Bolsa não estaria subindo, ela está subindo porque, anunciando aos senhores também, acabou de ser aprovada a PEC dos Precatórios em segundo turno”, afirmou.

Segundo ele, isso significa que os gastos públicos estão controlados. “Tem toda uma conversa fiada de que o Brasil perdeu o controle sobre o fiscal. É uma narrativa política, fake news. As verdades fiscais estão lá registradas”, declarou.