A maior variação (2,89%) veio dos transportes, influenciado pela alta no preço da gasolina (6,62%). No ano, o combustível acumula alta de 44,83% e, em 12 meses, de 48.
A maior variação (2,89%) veio dos transportes, influenciado pela alta no preço da gasolina (6,62%). No ano, o combustível acumula alta de 44,83% e, em 12 meses, de 48.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A prévia da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve alta de 1,17% em novembro, a maior variação para o mês desde 2002, quando o índice foi de 2,08%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25). O acumulado no ano foi de 9,57% e, em 12 meses, de 10,73%, acima dos 10,34% registrados nos 12 meses anteriores.

Segundo o IBGE, todos os nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em novembro. A maior variação (2,89%) veio dos transportes, influenciado pela alta no preço da gasolina (6,62%). No ano, o combustível acumula alta de 44,83% e, em 12 meses, de 48%. Em seguida, vieram habitação (1,06%) e saúde e cuidados pessoais (0,80%). Vestuário (1,59%) teve a segunda maior variação no mês e o grupo alimentação e bebidas (0,40%) desacelerou em relação a outubro (1,38%). Os demais grupos ficaram entre o 0,01% de Educação e o 1,53% de artigos de residência.

Todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em novembro. A maior variação foi a de Goiânia (1,86%), cujo resultado foi puxado pela energia elétrica (10,93%) e pela gasolina (5,87%). O menor resultado ocorreu na região metropolitana de Belém (0,76%), onde houve queda nos preços da energia elétrica (-2,05%) e do açaí (-9,30%).