As operadoras que adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação de 5G poderão ativar estações com a tecnologia de quinta geração do serviço móvel nas cidades de Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).
As operadoras que adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação de 5G poderão ativar estações com a tecnologia de quinta geração do serviço móvel nas cidades de Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou nesta terça-feira (4) que mais cinco capitais do país poderão ativar o sinal 5G a partir de quinta-feira (6). A decisão foi tomada pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência na faixa de 3.625 a 3.700 MHz (Gaispi).

As operadoras que adquiriram a faixa de 3,5 GHz na licitação de 5G, realizada em novembro do ano passado, poderão ativar estações com a tecnologia de quinta geração do serviço móvel nas cidades de Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC). Com isso, todas as capitais do país passam a contar com estações de 5G na faixa de 3,5 GHz.

Segundo a agência, até o dia 28 de novembro as prestadoras Claro, Tim e Vivo deverão ter, somadas, no mínimo 57 estações de 5G ativadas em Belém, 18 em Macapá, 84 em Manaus, 21 em Porto Velho e 15 em Rio Branco. Até o momento foram ativadas 5.275 estações 5G standalone nas capitais brasileiras, o dobro do mínimo estabelecido. Este total representa 5% das 93.159 estações do serviço móvel, de todas as tecnologias, ativadas no país.

“As capitais representam 24% da população brasileira. Ou seja, mais de 50 milhões de usuários podem se beneficiar do 5G puro. Até 2025 devem ser instaladas nas capitais, pelas três proponentes vencedoras dos lotes nacionais, 6.370 estações 5G”, diz a Anatel.

De acordo com o órgão, a nova etapa prevista no edital de levar a 5G desta faixa às cidades com mais de 500 mil habitantes deve começar a ser implementada em janeiro de 2023. O desafio, segundo a Anatel, é o de avançar na limpeza do espectro utilizado – que é o mesmo de antenas parabólicas. Para viabilizar esse processo, serão distribuídos kits de antenas que substituirão as parabólicas, para famílias inscritas no cadastro único de programas sociais do governo federal. Neste sentido, estão previstas campanhas informando a população sobre como agendar a troca de equipamento.