Prazos mais longos foram pensados para que empresas como a Nike pudessem se readaptar
Prazos mais longos foram pensados para que empresas como a Nike pudessem se readaptar| Foto: Divulgação/Nike

Empresas como Nike, H&M, Chanel e Armani aderiram a um pacto para limitar o impacto ambiental causado pela indústria da moda. Segundo informações da Bloomberg, esse é só um dos acordos com o setor privado que serão apresentados na cúpula do G7, neste fim de semana, em Biarritz. O pacto foi encabeçado pela Kering, dona da Gucci, e por um ministro da França.

As marcas concordaram com metas como a eliminação de embalagens plásticas descartáveis até o final de 2030 e pretendem tornar sua pegada de carbono neutra até 2050. Foi discutida, ainda, a transição para 100% de energia renovável até 2030, com incentivos para fornecedores fazerem o mesmo. O combate ao desmatamento também foi pauta. Os grupos que assinaram o pacto respondem por quase 150 marcas e 30% da produção da indústria da moda.

Também participaram do acordo marcas como Prada, Burberry, Carrefour, Inditex (Zara), PVH (Calvin Klein) e Hermes International. A LVMH, responsável pela Louis Vuitton e pela Christian Dior, se recusou a entrar no pacto.