Energia renovável na indústria
Um aumento na demanda por bens desde a reabertura das economias e a falta de oferta para acompanhar o ritmo geraram gargalos nas cadeias produtivas, aponta a OCDE.| Foto:

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira no próximo ano. A estimativa que antes era de 2,3% foi revisada para 1,4% em relatório divulgado nesta quarta-feira (1). Para 2021, a previsão foi reduzida de 5,2% para 5%.

“Um aumento na demanda por bens desde a reabertura das economias e a falta de oferta para acompanhar o ritmo geraram gargalos nas cadeias produtivas. A escassez de mão de obra, os fechamentos causados pela pandemia, o aumento dos preços da energia e das commodities e a escassez de alguns materiais importantes são fatores que estão travando o crescimento e aumentando as pressões de custo. A inflação aumentou significativamente em algumas regiões no início desta fase de recuperação”, diz relatório da organização.

O Ministério da Economia prevê um crescimento de 2,5% para 2022. Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um avanço de 1,5%.