Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais
Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais| Foto: Albari Rosa/Arquivo/Gazeta do Povo

Quase cinco meses após o primeiro anúncio do pacote de apoio ao setor aéreo, um dos mais afetados pela crise, nenhuma operação foi fechada, embora o BNDES tenha aprovado, em meados de julho, R$ 3,6 bilhões para o programa. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, fez o anúncio logo após a Covid-19 se tornar uma pandemia. Com esse orçamento, cada companhia poderá levantar no máximo R$ 2 bilhões. Impasses nas negociações são apontados como motivo para a demora, entre eles o formatado ainda pouco explorado no Brasil: os títulos de dívida conversíveis em ações. Procurada, a Azul não fez comentários específicos - na última semana o presidente disse que "pacote não é socorro". A Gol afirmou que segue negociando e espera que a proposta de crédito possa ser definida em breve. A Latam informou que "as negociações continuam e espera poder contar com o financiamento do BNDES".