Trabalhador com máscara segura carteira de trabalho.
Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta terça-feira (30).| Foto: Geraldo Bubniak/AENPR

O Brasil gerou 253,1 mil empregos com carteira assinada em outubro. Embora positivo, por indicar que houve mais contratações que demissões no mercado formal, o número foi 19% menor que o saldo de setembro (312,1 mil) e ficou 31% abaixo do registrado em outubro de 2020 (366,3 mil). Os dados, divulgados nesta terça-feira (30), são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.

No acumulado de janeiro a outubro, o número de vagas formais geradas chegou a 2,646 milhões, ante um saldo negativo – isto é, fechamento de postos de trabalho – de 279 mil no mesmo período de 2020. O saldo dos dez primeiros meses de 2021 também é o maior desde 2020, quando o país criou 2,742 milhões de vagas formais no mesmo intervalo de tempo.

Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, o estoque de empregos formais – ou seja, o total de empregos registrados – chegou a 41,205 milhões ao fim de outubro. O número representa uma ampliação de 2,863 milhões de vagas em relação a outubro de 2020, ou 7,5%. O mês de outubro registrou abertura de vagas em quatro setores: serviços (144.641); comércio (70.355); indústria (26.697); e construção civil (17.236). Já no setor agropecuário o resultado foi negativo, com -5.844 vagas.

As cinco regiões do país tiveram índices positivos na criação de postos de trabalho: Sudeste (121.409); Sul (52.938); Nordeste (51.455); Centro-Oeste (17.554); e Norte (8.734). Além disso, no penúltimo mês de 2021 foram registradas 9.448 novas vagas de trabalho intermitente, resultado de 24.435 admissões e 14.987 desligamentos. No regime de tempo parcial, o saldo foi de 4.609 vagas, resultado de 19.573 admissões e 14.964 desligamentos, segundo o Caged.