A Petrobras alega que as negociações futuras levam em conta a disponibilidade do produto e que os preços do gás natural estão inflacionados em todo o mundo.
A Petrobras alega que as negociações futuras levam em conta a disponibilidade do produto e que os preços do gás natural estão inflacionados em todo o mundo.| Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras

A Petrobras reajustou suas ofertas de gás natural no próximo ano para as distribuidoras, com uma projeção de alta de até 50% nos preços para contratos de longo prazo. O novo valor veio após uma previsão inicial da estatal, que no último mês alertou que esse aumento poderia ser de até 400%.

Os possíveis reajustes constavam nos novos contratos que a empresa estava negociando com as distribuidoras, que entraram então com uma representação contra a companhia junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mesmo com a redução desse aumento, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) manteve a queixa no órgão, acusando a Petrobras de práticas que ferem a concorrência.

Segundo a entidade, os contratos de curto prazo continuam com reajustes onerosos, gerando consequências ao mercado.