A saída de Wilson Ferreira Junior, um dos principais defensores da privatização da Eletrobras, levantou dúvidas sobre os planos do governo federal.
A saída de Wilson Ferreira Junior, um dos principais defensores da privatização da Eletrobras, levantou dúvidas sobre os planos do governo federal.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após o pedido de demissão do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, o Ministério de Minas e Energia divulgou uma nota onde defende a privatização da estatal. A saída de do executivo, que é um dos principais defensores da medida, levantou dúvidas sobre os planos do governo federal. Segundo o comunicado, o governo federal entende que a capitalização da Eletrobras é essencial e necessária para a recuperação de sua capacidade de investimento. “Com a capitalização, a Eletrobras se tornará uma corporação brasileira de classe mundial, com capital pulverizado, focada em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, tornando-se uma das maiores empresas de geração renovável do mundo.”, diz a nota. "O Ministério de Minas e Energia reafirma seu compromisso para tornar a Eletrobras mais forte, mais eficiente e mais competitiva, contribuindo, desta forma, para fomentar o desenvolvimento do setor elétrico e proporcionar maiores investimentos, gerando emprego e renda para a população brasileira, com menores custos para o consumidor de energia.”, conclui o órgão.