O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), adiou a votação da medida provisória 1.031, que autoriza a privatização da Eletrobras, para a quinta-feira (17). A MP chegou a entrar na pauta desta quarta-feira (16), mas Pacheco atendeu a solicitação de adiamento proposta pelos senadores, já que, até 17h45, o parecer do relator Marcos Rogério (DEM-RO) não havia sido apresentado à Casa.
Pacheco defendeu que não há açodamento ou "atropelo" das prerrogativas para votar a matéria. "A apreciação dessa MP se dará dentro dos limites regimentais, com cumprimento dos prazos e possibilidade exaustiva de discussão. Se necessário for, poderemos desdobrar a discussão para data de amanhã", afirmou o presidente do Senado.
"Cabe a mim como presidente permitir que essa MP e todas as outras, independente da minha concordância ou não, possa ser apreciada pela maioria do Senado. Não creio ser algo conveniente para essa ou qualquer outra MP deixar caducar", afirmou ele.
Mais cedo, a apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que ocorreria um "caos energético" no país caso a MP não fosse aprovada. O Brasil vive um momento de baixos índices pluviométricos, com níveis próximos à necessidade de racionamento.