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Os países que formam o chamado grupo BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - devem aprovar, em sua reunião de cúpula, na próxima terça-feira, na cidade russa de Ecaterimburgo, uma declaração conjunta com as medidas que consideram indispensáveis para a retomada do crescimento sustentável da economia mundial. A declaração será apresentada no próximo encontro dos 20 países mais desenvolvidos (G-20), no segundo semestre deste ano, possivelmente na Itália.

As informações são do porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. A programação do governo brasileiro para a reunião da próxima terça-feira, a ser elaborada pelo Ministério das Relações Exteriores, ainda não está pronta. A conclusão desse trabalho depende de informações do país organizador do encontro, que é a Rússia. O Itamaraty informou hoje que divulgará a programação no domingo.

O porta-voz da Presidência informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acha possível conseguir um pacto na Cúpula dos BRIC, para que o grupo de países tenha uma participação maior em todos os temas da agenda internacional. "E tenha um poder de influência maior sobre o equacionamento de várias questões internacionais, tais como a crise internacional pela qual nós estamos passando no momento", afirmou Baumbach.

Além da crise econômica e financeira global, serão discutidos na reunião da próxima terça-feira, segundo o porta-voz, o panorama geral da política e do comércio internacionais, o diálogo do BRIC no futuro com o G-8 (sete países mais industrializados do mundo, mais a Rússia) e a reforma das instituições financeiras internacionais, além das questões de segurança alimentar e energética, mudança do clima e assistência ao desenvolvimento. Na noite da próxima terça, Lula participará de jantar de trabalho oferecido pelo presidente da Federação Russa, Dmitri Medvedev, e em seguida, às 22h30, partirá para Astana, no Casaquistão.

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