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“Se tivéssemos que enfrentar um processo de leilão, teríamos dificuldades”, disse o presidente da Petrobras. | Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados/Fotos Públicas
“Se tivéssemos que enfrentar um processo de leilão, teríamos dificuldades”, disse o presidente da Petrobras.| Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados/Fotos Públicas

A Petrobras teria dificuldades em participar neste momento de um eventual leilão de novas áreas de exploração de óleo e gás a serem concedidas no Brasil, confessou nesta terça-feira, 16, o presidente da estatal Aldemir Bendine. O problema, segundo o executivo, é o baixo volume de recursos em caixa por parte da estatal.

“Se tivéssemos que enfrentar um processo de leilão, a empresa está com capacidade de caixa mais reduzido e teríamos dificuldade em relação a isso”, afirmou Bendine. O executivo, na sequência, ponderou que o atual patamar do petróleo pode tornar pouco atrativa a concessão de novas áreas neste momento.

Ao final de setembro de 2015, dado mais recente disponibilizado, a Petrobras possuía R$ 100 bilhões em caixa, além de R$ 4 bilhões em títulos públicos. As dívidas com vencimento entre outubro de 2015 e dezembro de 2016, por sua vez, somavam R$ 67,6 bilhões.

Além disso, a Petrobras tem planos de investir US$ 20 bilhões em 2016, número atualizado em janeiro deste ano. A princípio, a companhia previa desembolsos de US$ 27 bilhões apenas em 2016.

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Pré-sal

Bendine também comentou sobre a possibilidade de a Petrobras deixar de ser a única operadora do pré-sal, discussão que ganha força em Brasília.

Segundo ele, a companhia evita comentar mudanças que podem ser discutidas no âmbito do Legislativo, mas está pronta para operar tanto no regime de concessão quanto no de partilha.

“Diante do fato que o Congresso quer fazer essa discussão, a gente está apto a dar decisão técnica sobre isso e, de determinada maneira, estamos aptos a trabalhar em qualquer um desses modelos”, complementou.

O executivo esteve reunido hoje em Santos (SP) com a diretoria da Petrobras em evento que oficializou o início das operações do navio-plataforma Cidade de Maricá. Na mesma cerimônia a companhia também deu detalhes sobre a rota 2, rota de escoamento de gás que ligará a costa paulista ao Terminal de Tratamento de Gás de Cabiúnas, em Macaé (RJ).

O gasoduto tem capacidade para escoar 13 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Já o navio plataforma poderá produzir até 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos diários de gás.

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