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A crise financeira global provocou problemas de caixa na Petrobras. A empresa foi obrigada a buscar socorro de R$ 2 bilhões na Caixa Econômica Federal. A direção da estatal confirmou o empréstimo e explicou que a dificuldade de geração de caixa foi momentânea, em decorrência do travamento do crédito externo. "O empréstimo foi de R$ 2 bilhões enquanto o faturamento mensal da empresa é de R$ 20 bilhões. Portanto, é uma quantia mínima e a necessidade do empréstimo foi apenas momentânea. A empresa não tem um problema de caixa", informou a direção da empresa.

As dificuldades de geração da caixa da Petrobras foram denunciadas na quarta-feira à noite pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), durante a votação de uma medida provisória. "A impressão que ficou é a de que a Petrobras está sofrendo problemas de caixa seriíssimo e não teve condições de recorrer ao sistema financeiro privado", disse Tasso. "É gravíssimo a empresa ter recorrido à Caixa e é gravíssimo se ela está com problema de caixa, o que não tem nenhum explicação", alegou.

O senador explicou que só fez o comunicado ao Senado por volta das 21 horas, depois do fechamento do pregão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), para evitar que o assunto tivesse repercussão na Bolsa. Tasso apresentou um convite para que os presidentes da Petrobras, Sérgio Gabrielli, do Banco do Brasil, Antonio Lima Neto, e da Caixa Econômica Federal (CEF), Maria Fernanda Coelho, compareçam hoje à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado, para prestarem esclarecimentos. Tasso disse ter informações de que também o Banco do Brasil tem injetado recursos na Petrobras nos últimos meses.

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