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No Paraná, há 34 pontos de bloqueios nas estradas que cortam o estado. | Roberto Custodio/Jornal de Londrina
No Paraná, há 34 pontos de bloqueios nas estradas que cortam o estado.| Foto: Roberto Custodio/Jornal de Londrina

A paralisação dos caminhoneiros provoca 38 interdições em estradas federais neste sábado (28), segundo boletim divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta manhã. A categoria reivindica aumento no preço dos fretes e redução no preço do diesel. A maior parte dos bloqueios acontece na região Sul do país.

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Santa Catarina e Rio Grande do Sul registram o maior número de interdições: 13 pontos em cada um destes estados. No Paraná, seis pontos estão interditados. Também há bloqueios em estradas do Mato Grosso (cinco interdições) e Mato Grosso do Sul (uma interdição).

Estaduais

No Paraná, há 34 pontos de bloqueios nas estradas que cortam o estado, segundo informações da Polícia Rodoviária Estadual. A maioria dos caminhões parados, entretanto, está com cargas não perecíveis.

Nesta semana, os motoristas chegaram a pagar R$ 5 pelo litro da gasolina na região oeste e sudoeste do Paraná, porque o combustível não está chegando aos postos. Produtores de leite também jogaram fora milhares de litros do produto porque não tinham como armazená-lo.

Negociação

Na quarta-feira (25), sindicatos e associações aceitaram a proposta do governo para acabar com a paralisação. Mas, como a categoria está dividida e não há uma liderança centralizada, alguns motoristas mantêm os bloqueios mesmo após o acordo, alegando que não participaram das negociações.

Entre os pontos que foram acertados entre o governo e alguns caminhoneiros está a sanção integral da Lei do Caminhoneiro, que regulamenta a profissão de motorista, e o compromisso da Petrobras de que o diesel não sofrerá reajuste nos próximos seis meses. Os motoristas querem também a fixação de uma tabela com preço de referência do frete.

A Justiça fixou multas para os caminhoneiros que mantiverem os bloqueios nas estradas. Os valores variam entre R$ 5 mil e R$ 50 mil. Uma nova reunião foi marcada entre caminhoneiros e empresários, com mediação do governo, para o dia 10 de março.

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