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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que o cancelamento da licitação da empresa que irá certificar as reservas não licitadas do pré-sal, que fazem parte da cessão onerosa da capitalização da Petrobras, não irá atrasar o processo da estatal.

O cancelamento, segundo a assessoria de imprensa, deveu-se à falta de documentação em tempo hábil para dar continuidade ao processo de contratação da única empresa inscrita para o trabalho, a norte-americana Gaffney, Cline & Associate (GCA). Assim, uma certificadora será contratada diretamente, segundo uma fonte próxima ao processo, para não atrasar a precificação das reservas.

A ANP e a Petrobras farão avaliações paralelas sobre o preço do barril de petróleo dentro dos blocos Franco e Libra, na bacia de Santos, descobertos pela estatal a pedido da autarquia. O objetivo é saber o valor que será usado em troca das ações da empresa no processo de capitalização.

Segundo informou uma fonte no início do mês à Reuters, o governo iria tentar acelerar o trabalho de certificação da ANP para que o preço saia o mais perto possível dos estudos que estão sendo feitos pela DeGolyer & MacNaughthon, contratada pela Petrobras, com o objetivo de reduzir a incerteza dos acionistas minoritários em relação a uma definição final mais à frente sobre o preço do barril que será usado na cessão onerosa.

O governo vai ceder à Petrobras até 5 bilhões de barris de petróleo nos campos recém descobertos (Franco e Libra) na bacia de Santos em troca indireta por ações da empresa, em uma operação que envolve títulos públicos. A previsão é de que a capitalização ocorra entre o final de julho e início de agosto. Na avaliação do mercado o preço do barril deverá fica em torno dos 5-6 dólares.

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