O preço da cesta básica de Curitiba aumentou pelo terceiro mês seguido. De maio para junho, a valorização do índice foi de 2,62%, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No acumulado do primeiro semestre do ano, o valor da cesta aumentou 5,38% e, em 12 meses, 6,06%. Com o crescimento do índice, o valor da soma de todos os itens considerados essenciais para a alimentação básica chegou a R$ 262,01 na cidade.
Curitiba registrou a terceira maior alta no mês, atrás somente de Rio de Janeiro, onde o valor cresceu 3,79%, e Porto Alegre, que teve alta de 2,87%. A cesta ficou mais cara em 14 das 17 capitais analisadas. Salvador, Recife e Goiânia foram as únicas capitais onde o índice caiu.
"A valorização era esperada em função da entressafra da maior parte dos produtos e a chegada do inverno, que aumenta os custos de produção dos alimentos", diz Sandro Silva, economista do Dieese-PR. Por esses mesmos motivos, a expectativa é de que o comportamento dos preços se repita em julho.
Batata e tomate
Nove dos 13 produtos analisados pelo Dieese em Curitiba ficaram mais caros e três, mais baratos. Assim como em maio, a farinha de trigo ficou estável. Tomate e batata foram os alimentos com maior valorização, com crescimento de 29,60% e 15,18%, respectivamente. "Desconsiderando esses dois produtos, a cesta básica curitibana teria crescido apenas 0,44%", explica Silva. O feijão, terceiro produto com maior alta, ficou 3,52% mais caro. Com a safra do grão abaixo do esperado, o preço deve continuar subindo nos próximos meses.
O leite, o arroz e a banana foram os únicos alimentos que registraram desvalorização. O recuo dos valores foi considerado natural pelo Dieese porque as mercadorias vinham subindo nos últimos meses.
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