A China qualificou como "distorção grosseira" um recém-divulgado relatório elaborado pelos Estados Unidos sobre o crescente poderio militar de Pequim e advertiu hoje que o documento pode prejudicar as relações militares bilaterais.
Durante entrevista coletiva concedida em Pequim, Qin Gang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, criticou o relatório como "interferência" em assunto interno e informou que seu país queixou-se formalmente a Washington.
"Trata-se de uma distorção grosseira das informações e de interferência em assuntos internos da China. A China opõe-se a isso e apresentou queixa solene aos EUA", afirmou na entrevista regular semanal, concedida hoje.
Um relatório divulgado em Washington pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) - o primeiro desde a posse do presidente Barack Obama, em janeiro - alega o poderio militar de Pequim estaria alterando o equilíbrio de poder na região e poderia ser usado para impor a vontade chinesa em disputas territoriais.
A objeção chinesa foi enérgica, sinalizando o que continua sendo um complicado início de relações entre Pequim e o novo governo americano. As duas capitais vêm tentando minimizar as divergências, mas os atritos têm vindo à tona persistentemente. No mês passado, embarcações militares dos dois países envolveram-se em um incidente naval. Ao mesmo tempo, a China tem manifestado suas preocupações com a situação econômica dos EUA.
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