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O presidente chinês, Hu Jintao, sinalizou na sexta-feira com um potencialmente ambicioso papel do seu país em impedir uma grande recessão global, enquanto ele e o presidente dos EUA, George W. Bush, preparávam-se para a reunião de líderes da Ásia e das Américas no Peru.

Hu e Bush, cujo mandato está nas últimas semanas, conversaram sobre comércio e outros assuntos em Lima, capital do Peru, na noite da sexta-feira, antes do fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que reúne 21 líderes e representa mais da metade da produção mundial.

Os líderes no encontro da Apec devem ratificar compromissos prévios do G-20 para usar o comércio e os gastos governamentais para combater a crise econômica. Nove membros da Apec também estão no Grupo das 20 maiores economias do mundo.

Em um discurso a líderes comerciais em Lima, Hu disse que a situação financeira global permanece extremamente ruim, e que a China está se esforçando para estimular sua economia e fortalecer laços com outros países em desenvolvimento para confrontar a crise.

"A China tomará uma atitude responsável e trabalhará ao lado da comunidade internacional para fortalecer a cooperação a fim de proteger a estabilidade dos mercados financeiros internacionais," afirmou Hu Jintao.

"A China está, dentro da extensão de suas habilidades, realizando grandes esforços para cuidar da crise financeira," disse, incluindo que o país está "provendo o apoio necessário para a liquidez" das instituições financeiras locais e coordenando políticas macroeconômicas com outras nações.

Os líderes de Japão, Indonésia, Austrália, Canadá, México, Rússia e outros países se juntam a Bush e Hu Jintao no encontro deste fim de semana. Muitos deles chegaram antes ao Peru para participar de reuniões com executivos.

"Temos tempos difíceis pela frente, mas ainda possuímos uma escolha: esperança ou desespero, oportunidade ou fracasso. Eu confio que faremos a escolha certa," disse o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, em seu discurso.

Olhando para a China

Com tantas economias observando a China e sua quantidade de reservas externas para atenuar seus problemas financeiros, o governo de Pequim tem sido cuidadoso em assumir um papel de liderança para manter em pé o sistema financeiro internacional.

A China tem sido uma grande força motora da economia mundial, com sua rápida expansão aumentando a demanda por minerais e grãos.

Mas em seu discurso, Hu Jintao tomou a iniciativa e prometeu que a China será ativa em ajudar na reforma das instituições financeiras internacionais.

O grupo da Apec conta com mais de 40 por cento da população mundial.

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