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O presidente da China, Hu Jintao, prometeu neste sábado ampliar a abertura da economia chinesa para o mundo exterior, promover pagamentos internacionais equilibrados e continuar com a reforma da taxa de câmbio.

"A China vai apoiar a promoção equilibrada dos pagamentos internacionais como uma tarefa importante para a manutenção da estabilidade macroeconômica", disse Jintao, durante fórum da Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) em Yokohama, no Japão.

A promessa de Jintao sobre pagamentos internacionais equilibrados ocorre depois de um controverso debate sobre a questão dos desequilíbrios globais na cúpula do Grupo das 20 maiores economias do mundo, em Seul, na Coreia do Sul, na semana passada.

Na sexta-feira, os países do G-20 disseram em um comunicado que vão buscar manter os desequilíbrios externos em um nível "sustentável", criando "orientações indicativas compostas por uma série de indicadores" que servirão como "um mecanismo para facilitar a identificação rápida de grandes desequilíbrios que exigem que ações preventivas e corretivas sejam tomadas". Os indicadores ainda não foram acordados e a China tem resistido à proposta dos EUA para a criação de uma meta de saldo de conta corrente como porcentual do Produto Interno Bruto (PIB).

Jintao repetiu o compromisso que fez em Seul, na sexta-feira, de impulsionar a demanda doméstica da China através de várias medidas, como o aumento dos salários e rendimentos. Ele também se comprometeu a "avançar com a reforma do mecanismo da taxa de câmbio do yuan", com a usual ressalva do governo chinês de que a reforma será autodirigida, gradual e controlada.

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