A empresa de telefonia celular Claro está com sua rede de terceira geração "pronta, faltando apenas ligar", e aguarda a definição do leilão de frequências da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para poder operar, disse nesta terça-feira o presidente da companhia, João Cox.
Sem revelar em que áreas a rede 3G está montada, quando a operação deve começar ou quanto a empresa gastou com os dois fornecedores, Ericsson e Huawey, Cox informou que a empresa obteve uma licença para fazer testes em Fortaleza.
Segundo Cox, na capital do Ceará a Claro alcançou taxas reais de transferência de dados de 1,2 a 1,4 megabit por segundo, quase três vezes a velocidade média de uma conexão banda larga fixa no país.
Segundo o diretor de engenharia e operações da operadora, Eduardo Moreno, nas localidades onde a rede 3G da operadora foi montada o número de antenas da tecnologia supera a quantidade de antenas que transmitem em padrão TDMA. Esse padrão é um dos primeiros sistemas de telefonia celular digital e está sendo progressivamente substituído pelos populares formatos GSM e CDMA.
Um dos primeiros serviços que poderão ser fornecidos pela rede 3G será o de videoconferência, disse Moreno, além de downloads de vídeos.
Cox afirmou que Claro vai seguir com a estratégia de oferta de celulares de graça em planos pós-pagos também na terceira geração, e que existem atualmente no país seis modelos de aparelhos 3G autorizados a funcionar pela Anatel. "Obviamente, eles já foram adquiridos (pela Claro)", disse o executivo a jornalistas durante a feira de telecomunicações Futurecom.
A Anatel informou nesta terça-feira que pretende aprovar o edital da licitação de frequências de terceira geração este mês e o leilão poderia ocorrer já em novembro.
Com a rede pronta e depois de ter pago ágios de mais de mil por cento para obter frequências 2G em algumas áreas, no leilão realizado em setembro pela Anatel, Cox afirmou que "seria estranho a Claro não querer ir para o leilão de 3G".
-
Caminho do impeachment? Semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
-
Comissão dos EUA que investiga relatos de censura no Brasil pede que Rumble entregue ordens do STF
-
“Nem a pau”, diz Moraes ao negar entrevista em Londres durante evento que barrou imprensa
Haddad apresenta projeto de regulamentação da reforma tributária ao Congresso
Na Embrapa sindicalizada do governo Lula, agronegócio vira tabu e meritocracia perde espaço
Pagamento de precatórios “turbina” economia e faz banco elevar projeção para o PIB
Lula critica pressão por corte de gastos e defende expansão do crédito
Deixe sua opinião