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A Colômbia espera se juntar a outras nações produtoras de café no começo do próximo ano para comprar uma fatia considerável da rede norte-americana Starbucks. Produtores do Brasil e da América Central já demonstraram interesse em um possível acordo, disse à Reuters um diretor da Federação de Cafeicultores da Colômbia.

A Colômbia, terceiro maior produtor mundial de café, mantém conversas com bancos de investimento há cerca de 1 ano sobre a possibilidade de compra de ações da gigante norte-americana, o que daria aos produtores mais voz no mercado, afirmou Gabriel Silva.

Afetada pela crise econômica global e pela desaceleração do consumo nos EUA, a Starbucks recentemente anunciou que fechará 600 lojas e deverá dobrar os cortes nos custos devido à queda das vendas.

"Há uma oportunidade que a crise nos oferece; o valor das ações da Starbucks está em um dos menores níveis da história", declarou Silva em uma entrevista na noite de segunda-feira.

"Nós queremos ter uma posição de influência...uma voz suficientemente forte para conseguir contribuir com o desenvolvimento da companhia".

Silva disse ainda que espera que o acordo possa ser fechado até o primeiro trimestre do próximo ano e já recebeu ofertas de alianças com atuais investidores.

No entanto, ele afirmou que o negócio não seria uma oferta hostil e que não ambicionava ter uma posição majoritária na empresa.

"A Starbucks não tem outro comentário oficial a não ser que apreciamos as alianças que temos com produtores de café em todo lugar onde compramos o grão -incluindo aqueles da Colômbia", informou um porta-voz na semana passada com relação aos recentes comentários de Silva acerca de um possível acordo.

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